Relembre os momentos mais tristes e marcantes de Dragon Ball e entenda por que essas cenas continuam emocionando gerações até hoje.
Entre lutas épicas e corações partidos
Quando se fala em Dragon Ball, a maioria das pessoas pensa imediatamente nas batalhas explosivas, nas transformações lendárias e nos vilões ameaçadores. Mas por trás da ação desenfreada e dos gritos poderosos de Kamehameha, existe um coração, um núcleo emocional que toca profundamente quem acompanha a saga desde a infância até a vida adulta.
E é justamente essa combinação entre pancadaria e emoção que fez Dragon Ball atravessar décadas. Os momentos tristes do anime não são apenas pausas no ritmo acelerado. Eles são cicatrizes que marcaram Goku, seus amigos… e todos nós. Porque quando um personagem chora, sofre ou se despede, é impossível não se sentir tocado.
Neste artigo, vamos relembrar os momentos mais tristes da franquia Dragon Ball, desde a série clássica até o Super e entender por que essas cenas ainda apertam o peito e provocam lágrimas mesmo depois de tantos anos.
A despedida de Goku (pela primeira vez)
Durante a saga dos Saiyajins, Goku enfrenta Raditz em uma das batalhas mais tensas da série. Sabendo que não conseguiria vencê-lo sozinho, Goku toma uma decisão drástica: segura seu irmão à força para permitir que Piccolo lance seu Makankosappo. O resultado? Raditz morre, mas Goku também.

Foi a primeira vez que vimos Goku morrer . E não foi qualquer morte. Ele sorri enquanto morre, sabendo que salvou a Terra. Foi um momento de sacrifício, coragem e dor, para todos que o amavam. Para o pequeno Gohan, que presenciou tudo, e para nós, que começávamos a perceber que nem mesmo o protagonista estava imune ao destino.
Essa cena foi mais do que um choque: foi a prova de que Dragon Ball também sabia ser trágico. Sabia ser humano.
A transformação de Gohan e a morte do Android 16
Durante a saga de Cell, o foco se volta para Gohan. Ainda um garoto, ele carrega o peso de enfrentar um inimigo quase invencível. O ponto de virada? Quando o Android 16, antes considerado uma máquina sem emoção, faz um discurso comovente sobre proteger a Terra e a vida. Logo depois, é cruelmente esmagado por Cell.

O silêncio que precede o grito de Gohan ainda ecoa na mente de muitos fãs. Foi nesse momento que o garoto explodiu de fúria, despertando sua forma Super Saiyajin 2 pela primeira vez, movido pelo luto, pela dor, pelo peso de ter visto um amigo morrer por um ideal tão nobre.
Essa cena ainda emociona porque ela revela o quanto Gohan, por mais gentil que fosse, carregava um poder nascido da tristeza. E como a perda pode moldar heróis.
A morte de Kuririn (outra vez…)
Kuririn é um dos personagens mais próximos de Goku. Os dois são amigos desde a infância e passaram por incontáveis aventuras. Mas sua morte pelas mãos de Freeza, no planeta Namekusei, foi um momento especialmente brutal.

O grito desesperado de Goku ao ver seu melhor amigo explodido no ar marcou um dos momentos mais sombrios da série. E foi o gatilho definitivo para que Goku alcançasse, pela primeira vez, a forma de Super Saiyajin.
Foi um instante de dor pura, crua e incontrolável. E mesmo com as Esferas do Dragão existindo no universo da série, a morte de Kuririn naquele momento teve um peso insubstituível. Porque a perda repentina de alguém querido, sem chance de reação, atinge fundo qualquer um de nós.
A morte de Vegeta em Namekusei: lágrimas do orgulho
Ver Vegeta chorar foi uma das cenas mais chocantes de Dragon Ball Z. O guerreiro orgulhoso, que sempre se mostrou frio e arrogante, se emociona profundamente ao falar sobre a destruição do seu planeta, o domínio de Freeza, e a dor de sua infância como um peão do império galáctico.

Ao ser morto por Freeza, Vegeta pede, implora que Goku derrote o tirano. Não por ele. Mas pelo seu povo, pela honra dos Saiyajins. Pela justiça. Pela dignidade que foi arrancada à força.
Ali, vimos um homem quebrado, vulnerável. Vimos o verdadeiro Vegeta, despido da armadura. E isso doeu.
O sacrifício de Vegeta contra Majin Boo
Décadas depois, Vegeta entrega mais um momento inesquecível e devastador. Após ver a ameaça de Majin Boo crescer e entender que seus erros como Majin o colocaram contra seus próprios amigos, Vegeta decide fazer algo que nunca imaginamos: se sacrificar por amor ao seu filho e à Terra.

Antes de explodir, ele abraça Trunks e se despede. Uma cena silenciosa, sem música, com apenas os olhares dizendo tudo. Vegeta morre em paz pela primeira vez. Não por vingança. Mas por redenção.
Essa é uma das cenas mais emocionantes da franquia, porque mostra que até os corações mais endurecidos podem aprender a amar de verdade.
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A partida de Goku com Shenlong
No final de Dragon Ball GT, temos uma despedida simbólica e melancólica. Goku, após derrotar Omega Shenlong, parte com Shenlong em um voo silencioso. Ele não morre exatamente, mas deixa o mundo de forma serena e quase espiritual.

A cena, acompanhada da música “Dan Dan Kokoro Hikareteku” em clima nostálgico, é um adeus não só ao personagem, mas à infância de milhões de fãs. GT pode ter suas polêmicas, mas essa cena tocou o coração de todos.
É a imagem de um herói que já deu tudo o que tinha, partindo com um sorriso, deixando para trás um legado eterno.
Gohan contra Cell: a ausência de Goku no Kamehameha final
Após a morte de Goku na saga Cell, Gohan se vê sozinho para derrotar o vilão. O momento mais icônico ocorre no Kamehameha final, quando Gohan, já machucado e emocionalmente abalado, escuta a voz de seu pai.

A imagem de Goku surgindo atrás dele, unindo forças espirituais com seu filho, é um lembrete poderoso de que nossos entes queridos continuam conosco, mesmo quando se vão.
Não é só uma cena bonita. É uma lição sobre legado, força interior e superação da perda.
Por que ainda nos emocionamos com essas cenas?
Porque Dragon Ball, mesmo com todo seu foco em batalhas, é uma história sobre família, sacrifício, amizade, crescimento e dor. São valores universais. O anime cresceu com a gente. E, por isso, sentimos cada perda como se fosse pessoal.
Esses momentos nos pegam desprevenidos, fazem a garganta apertar, os olhos arderem. Porque são reais. Porque refletem lutas emocionais que todos enfrentamos: perder alguém querido, se despedir, abrir mão de algo importante pelo bem de quem se ama.
Mais do que cenas tristes, esses episódios são pontos de conexão emocional entre o universo dos animes e o nosso mundo real.
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Conclusão: Dragon Ball é sobre mais do que lutas
Sim, adoramos as transformações, os golpes, os vilões insanos. Mas o que fez de Dragon Ball uma série eterna foram os sentimentos. Foram as lágrimas sinceras, os abraços apertados, as palavras não ditas. Foram os momentos em que, mesmo em meio ao caos, os personagens mostraram que tinham alma, coração e fragilidade.
Esses momentos tristes são lembrados até hoje não só porque foram bem construídos, mas porque nos tocaram em níveis profundos e pessoais. Eles nos ensinaram sobre perdas, sobre amor e, acima de tudo, sobre continuar em frente, mesmo quando o mundo desaba.
E você, qual cena de Dragon Ball fez seu coração apertar de verdade?
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